Pesquisa RACISMO EMPREGO e JUVENTUDE em Niterói e São Gonçalo

Em Niterói (RJ) 32,7% dos jovens entre 15 e 29 anos está desempregado, mais do que na Síria em plena guerra civil, e em São Gonçalo (município vizinho), 34,7% da juventude não tem emprego, uma taxa maior do que a registrada entre os jovens do Haiti, país mais pobre das Américas. Em Niterói, a situação é ainda pior para os jovens autodeclarados pretos: 48% está sem emprego. As mulheres pretas constituem a única parcela da juventude na qual há mais desemprego (53%) do que emprego (47%). Em ambas cidades o desemprego afeta também mais da metade dos mais jovens, entre 15 e 19 anos.
Anos de trabalho junto a jovens de classes populares de ambas as cidades, em Programas com a Central Solidaria de Oportunidades, têm demonstrado que a dificuldade de acesso dos jovens negros ao mercado de trabalho não possui relação com o grau de qualificação, competência ou experiência demonstrada, mas com o “perfil”. Esta experiência e a pesquisa que aqui divulgamos mobilizou um conjunto de 34 organizações a lançar as campanhas [r+H] recursos Mais Humanos e #QualPerfil?

Acesse a pesquisa aqui
O trabalho, a competência e a criatividade não têm cor, o preconceito aprendido sim. Não deixe o preconceito limitar sua produtividade nem impedí-lo de ter os melhores colaboradores!

[r+H] Recursos Mais Humanos - enfrentando a discriminação e promovendo a equidade racial no mercado de trabalho

[r+H] É uma mobilização da sociedade pela empregabilidade da juventude e a superação do racismo estrtural no mercado de trabalho. Trata-se de uma iniciativa da ONG BemTV com a Frente Papa Goiaba com o apoio da União Europeia, que foi lançada como desdobramento de pesquisa recente cujos dados apontam que quase 50% dos jovens negros de cidades como Niterói e São Gonçalo estão desempregados. Esta realidade invisível e naturalizada, está mobilizando pessoas e organizações para sensibilizar, criar consciência e superar este problema que afeta o mercado e a sociedade.

Nas pesquisas mais de 90% das pessoas reconhecem a existência de um racismo institucional que afeta a empregabilidade da juventude, entretanto, o mesmo percentual não se vê como racista. Onde está o racismo que naturaliza a exclusão de jovens negros, independente do seu grau de escolaridade, formação ou experiência?

Seu depoimento é importante. Se o seu negócio ou empresa faz diferente, se seu departamento de Rh ou de Responsabilidade Social está preocupado com a questão, comente e partilhe, a campanha de mobilização dará visibilidade a sua experiencia. Boas práticas podem contaminar positivamente outros empregadores.

Não deixe o preconceito limitar sua produtividade nem impedi-lo de ter os melhores colaboradores!

Promover a equidade nos negócios não é caridade nem assistência, é a base do desenvolvimento socioeconômico sustentável

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VÍDEO-DEPOIMENTOS

Assista relatos em primeira pessoa de quem não esteve no “perfil”, e descubra qual o “corre” deles.

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E junte-se a nós nessa mobilização! Vamos tirar juntos o racismo estrutural da invisibilidade!

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